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7 Fatos sobre Regulação Emocional e Autismo

Regulação emocional é a capacidade de sustentar uma espécie de estabilidade interna. Dá-lhe o poder de observar e analisar suas emoções, em vez de simplesmente deixá-las te dominar. Em poucas palavras seria amaneira pela qual respondemos ao estresse.








Uma pessoa regulada apresenta as seguintes características:

* Capaz de receber estímulo sem se tornar desorganizado, irritável ou retraído

*Capaz de se acalmar e usar a ajuda de outra pessoa para acalmar-se (co-regulação)

*Capaz de se concentrar e ser curioso sobre o meio ambiente

*atender socialmente,

* interpretar pessoas em contexto,

*resolver problemas

*ajustar conforme necessário para cumprir o próprio objetivo social pessoal e/ou o objetivo coletivo .


Porém, muitas pessoas com TEA lutam para manter uma autoregulação e muitas vezes esses desafios impactam profundamente o desenvolvimento e aquisição de habilidades.


Fato 1: Regulação emocional é uma habilidade ensinável : podemos lancar mão de várias estratégias e acomodações (veremos nos post seguintes...) que podem favorecer o processo de aprendizado da regulação emocional no TEA.


Fato 2: O autismo impacta a regulação emocional: Indivíduos no espectro muitas vezes precisam de apoio extra em relação às emoções. "Respostas emocionais exacerbadas, como ataques de raiva e explosões de raiva, são surpreendentemente comuns em indivíduos com transtorno do espectro autista ...."


Fato 3: Há uma forte conexão entre a capacidade de regular emoções e habilidades sociais: a comunicação social é um desafio para muitas criancas com autismo porque elas têm "dificuldade em expressar estados internos", bem como a tendência de "cometer erros semânticos na rotulagem [de suas] próprias emoções".


Fato 4: Rotular estados emocionais é uma peça-chave do quebra-cabeça de autogestão.

Para comunicar e expressar as emoções, precisamos primeiro reconhecer e dar nomes as mesmas. Nada melhor que as situações do dia a dia para fazer isso acontecer.


Fato 5: Habilidades de gestão emocional (ou falta dela) impactam as relações.

Em muitas situações uma crianca com TEA não tem as habilidades que precisa para explicar por que ela está chateada e discutir um determinado assunto com você. Ela luta para reconhecer seus próprios sentimentos, imagine para articulá-los calmamente num momento de estresse/sobrecarga !

Como resultado, ela age precipitadamente, demonstrando no comportamento uma dificuldade que apresenta na regulação e sua mensagem pretendida ("Eu não estou dando conta! Eu não me sinto segura assim!") se perde na tradução.

Importante, lembrarmos do ICEBERG, procurar a motivação por trás dos comportamentos, enfatizar a ideia de que todo comportamento é um meio de comunicação e que todo comportamento e desencadeado por uma determinada emoção.


Fato 6: Aprender a acalmar o corpo físico é um aspecto vital da regulação das emoções.

A reatividade aumentada é comum em indivíduos com autismo. Como resultado, eles são mais propensos a experimentar uma reação de luta ou fuga a eventos estressantes. Quando o medo surge, uma resposta física segue, completa com coração acelerado, palmas das maos suando, respirações ofegantes...

Mas , e possível aprender a reconhecer os sinais de pânico e responder com estratégias de desescalada (veja posts anteriores).

E quando as crianças aprendem a se autorregular e acalmar seus próprios corpos, isso tem um efeito positivo em sua confiança.

Fato 7: Maior autocontrole emocional leva a uma maior independência pessoal.

Quer que seu filho aumente sua independência? Então não deixe de praticar habilidades de gestão emocional.

Quando uma criança pode se envolver em reavaliação cognitiva e auto-governada, há menos necessidade de intervenção dos pais. Maior empoderamento pessoal e independência é o resultado.





Ref.: firstpathautism


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